sábado, 9 de novembro de 2013

Ele e Ela



(Classificação: NC - 17)

O dia estava quente, os pássaros cantavam em coro, as flores exalavam o frescor de seus perfumes variados, embaixo de uma árvore frondosa e de galhos grandes, sentados numa colcha de tecido escuro sobre o gramado verde, os dois se beijavam fervorosamente, as mãos ávidas percorriam selvagemente os corpos acesos, queimavam de desejo. O suor escorria em gotas de prazer e sedução.

Em um movimento ágil ele a posicionou em suas coxas musculosas, ela o sentiu quente, excitado, rígido... a boca desenhou um caminho em chamas, percorrendo o lóbulo da orelha delicada, mordiscando o pescoço alvo, se demorando no ombro em movimento circulares com a língua... encontrou os seios delineados sobre a blusa de seda, intumescidos... sugou vorazmente sobre o tecido frágil, colando-o no seios sensíveis com sua saliva, ela arqueou as costas em êxtase, sufocando um grito de prazer, mergulhou seus pequenos dedos nos cabelos dele aproximando-o ainda mais. Um gemido urgente foi ouvido quando ela se movimentou sobre ele, intensificando o contato dos corpos, unindo seus quadris famintos. A roupa era uma barreira, ele precisava dela nua, de seus corpos colados, se reconhecendo, se amando. Tomou-lhe a boca com urgência, mesclando erotismo e impaciência, a língua bailava, úmida, sincronizadas, chicoteando de prazer. Exigindo, implorando, explorando os cantos úmidos de sua boca em um ziguezague de sensações .

As roupas foram tiradas, quase rasgadas! Restando apenas as peças íntimas. Ele estava com uma cueca boxer preta, que não conseguia esconder os sinais de sua ereção, ela usava um sutiã simples rosa e uma calcinha minúscula que provocou um olhar de admiração dele. 

Ele a deitou com extrema delicadeza na colcha, retirou o sutiã e provocou seus mamilos com o polegar, em seguida e bem lentamente, abaixou e abocanhou um dos seios, enquanto moldava o outro com uma das mãos. Ela gritou, ele gritou... Ela o arranhava nas costas, as mãos o apertando em seu corpo, agarrou suas nádegas e o trouxe mais pra perto de seu sexo quente e úmido. Movimentou-se, sentindo toda a sua extensão dura. Ele abafou um som gutural, bebendo seu prazer dos lábios entreabertos, provocando com os dentes seus lábios inchados por seus beijos.

Suas mãos passearam pelo corpo suado de sua amada, chegando bem perto de seu sexo, instigando um prazer intenso. Ele sussurrou para que ela abrisse os olhos, queria ver o efeito que suas mãos provocavam nela, com a pupilas dilatadas de prazer ela o sentiu brincando em movimentos circulares sobre o fino tecido da calcinha, umedeceu os lábios com a língua quando ele enganchou os polegares no cós da pequena peça, seus olhares se encontraram, cintilando de excitação. Ele brincou com o elástico da calcinha, a excitando, ela arqueou o corpo num convite erótico para que ele retirasse aquela pequena peça, desejando por mais.

A peça foi retirada em um movimento de mestre, as mãos trilharam um caminho do joelho ao lado interno da coxa, queimando a pele... ela engoliu com dificuldades quando ele chegou perto de seu centro de prazer, deliberadamente sensual, o canto dos pássaros cessou quando um grito cortou o ar, quem gritou? Ele ou ela, não se sabe... ambos estavam saciando um prazer inesgotável. Os sentimentos aflorando.


Ele voltou a beijar-lhe a boca com sofreguidão, penetrando com a língua em uma alusão do que viria a seguir entre seus corpos. A cueca foi tirada sem que ela percebesse, as pernas gentilmente separadas para o receber. Ela o tocou intimamente, a pele espessa e dura brilhava de excitação, seu autocontrole foi minado, retirou sua pequena mão da textura de seu membro antes que liberasse seu prazer sem ao menos estar dentro dela. Se posicionou sobre ela, a ereção pulsante tocando a abertura de seu sexo molhado, bem devagar ele foi penetrando-a, excitando com a leveza de seus movimentos, centímetro a centímetro, até seus corpos se tornarem um só.

Ela gemeu, carne com carne, pele com pele... ele a observou, a masculinidade dele crua, parado. O rosto um misto de excitação, prazer e impaciência para que ele se movimentasse dentro dela. Ele não o fez... queria que ela suplicasse por esse prazer, torturando a si mesmo a esperar, o nível de excitação beirando a loucura. Ela o apertou, levantou os quadris em um convite sem pudor, num ângulo tentador. O suor escorria por seus corpos, ele jogou a cabeça para trás, lutando por controle, mordendo os lábios com força. 

Ela abriu os olhos confusa, ele sorriu maliciosamente, enlouquecendo sua amada. Ela o amou ainda mais. Ele a amou ainda mais. As palavras não foram ditas, foram sussurradas no silêncio, suplicadas: "Por favor... eu quero você... só você, agora!". Ela chorou de prazer. Nos olhos, o brilho das lágrimas não derramadas.

E ele se perdeu... o fôlego entrecortado.

Se movimentando com ousadia, ritmicamente, dançando sobre o corpo dela, um vai e vem delicioso. Devagar no começo, rápido e mais rápido depois. Ela o acompanhou nessa dança com a desenvoltura de uma dançarina profissional. O casal de dança perfeitos numa melodia de prazer.

Ele levantou seus quadris, agarrando com força e aprofundando suas estocadas, fazendo com que ela gemesse em uma explosão de prazer, querendo tudo, querendo mais. Seus músculos se apertaram em torno de seu membro, iniciando sua chegada ao topo máximo de prazer íntimo. E com mais um movimento, eles chegaram juntos ao céu, os corpos tremendo e reluzindo de amor. 

Ele afastou seus cabelos molhados da testa e a beijou com afeto e ternura. A respiração ofegante. Tombou sobre ela, abraçando aquele corpo com todo seu peso, ela o beijou no ombro, sentindo seu gosto. Ele roçou com seus lábios a veia que pulsava freneticamente em sua garganta. 

O vento soprou em seus corpos quentes, apagando os rastros de suor com uma brisa suave, os pássaros voltaram alegres a cantar em coro, as árvores balançavam suas folhas, sombreando os amantes, as flores e seus perfumes agora competiam com o perfume de seus apaixonados que exalavam amor, paixão e sexo!

Ele caiu para o lado levando sua amada junto, abraçando seu corpo nu, encaixando-a na sua nudez. Os olhos brilhavam de amor, a boca desenhada com o mais belo sorriso de satisfação, ela bocejou, cansada... ele sorriu, não haveria problema em dormir naquele jardim secreto, as árvores como sentinelas, os pássaros como testemunhas. Ninguém saberia e ninguém pisaria naquele paraíso deles. Era uma promessa!

Estavam seguros de olhares curiosos, estavam onde queriam estar... nos braços um do outro. A declaração foi feita boca a boca num beijo terno e lento, a língua investia com doçura no calor de seus lábios, ele desenhou na umidade de sua boca os gestos de amor, ela bebeu o "eu te amo" dito entre beijos apaixonados. Ele suspirou, ela suspirou... o cansaço foi esquecido, os corpos bailando novamente aquela dança sensual, erótica. 

Apenas o perfume vestia seus corpos nus. Enlaçava, abraçava sua sexualidade como pétalas de rosas recém abertas em um clima primaveril, extasiada, ela se insinuou entre a colcha emaranhada sobre a grama, chamando por ele, as costas arqueadas em um convite sensual de pura luxúria.

Sem pressa, se amaram mais uma vez, gritaram mais uma vez, gemeram mais uma vez e se perderam em êxtase de amor, mais uma vez!

Fizeram amor com toda a candência de dois apaixonados, saciando a fome de um desejo doloroso, excitando o corpo e seduzindo o coração.

Cada toque, cada palavra, cada batida de coração traduzindo o amor, selando uma união de almas.

Ele e Ela juntos, até o fim!

- Rosi Rosa.

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