segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Passatempo



Eu sempre fui apenas um rascunho em sua vida, um sublinhado sem destaque, apenas letrinhas quase apagadas, que você lia as vezes por passatempo, sem nunca me fazer sua leitura preferida, nunca fui seu livrinho de cabeceira!

((Rosi Rosa))

Amores passageiros




Eu rasgo o verbo com minhas dores egoístas, me dói saber que eu posso ser seu amor pra sempre, mas você insiste em perder tempo com seus amores passageiros e ligeiros.

((Rosi Rosa))

Grite meu nome



Estou esperando mais que palavras, mais que um simples: "quero te ver" escrito de qualquer forma, estou esperando você aparecer em meu portão e gritar meu nome, bem alto e apaixonado... Por favor, me faça acreditar novamente em você!



((Rosi Rosa))

Tão perto...



Ele está aqui... tão perto de mim que inconscientemente posso sentir a sua respiração, fecho os olhos e lembro de seu sorriso travesso, gostoso... saudades demais dele.
((Rosi Rosa))

Simplesmente, você não me leu.




Eu quis te mostrar meu segredo, da forma mais exposta. Numa folha. Minhas palavras mais sinceras. Minhas letras mais bonitas. O meu sentir mais intenso. Pregado pelas letras, num pedaço qualquer de anotações. Te dei a minha alma, logo após ela  deixar-me, nua, pra ir morar no papel. Simplesmente, você não me leu.

_Desconheço a autoria 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu te esperei (Feliz Natal)


Olhei ansiosa para o celular, esperando o toque que sempre me fazia suspirar antes mesmo de atender, silêncio... apenas as batidas do meu coração, que triste ainda bate por você, engoli uma lágrima insistente, fechei os olhos e imaginei nós dois juntos, as lágrimas vieram com força, me engasguei com a saudade, entre soluços te desejei sussurrado um "Feliz Natal!"
Eu te esperei, você não veio, não ligou, não sentiu a minha falta...


(( Rosi Rosa))

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Eu quero mais


Solo Sagrado de Guarapiranga

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.


— Caio Fernando Abreu.   

É, eu sou.



"Eu sou o livro que ninguém quer ler, a música que ninguém quer ouvir, o filme que ninguém quer ver. Eu sou a poesia sem sentido, o texto sem pontuação, o erro sem solução. É, eu sou." 




— Thiara Macedo

Só um sinal




“E eu precisava de algum sinal. Podia ser um SMS ou um telefonema. E quem sabe por cartas? Telegramas ou cartão postal. Isso ainda existe? Apenas uma mensagem em minhas redes sociais, ou talvez um spam ridículo que fica piscando o tempo todo, que dá até nojo de ler. Já sei! Que tal um bilhete por garrafas? Bem aquela bobagem de filmes de pirataria. Ou então fumaça. Isso, um sinal por fumaça! Mas dê um sinal, por favor. Só um sinal de que ainda sente a minha falta.”
— Thiara Macedo

Envolva-me



“Rodeia-me
Envolva-me
Abraça-me
Aperta-me,
maldita carência.”

O seu adeus


“O seu adeus dói. Mas quando você vai sem dizer nada é ainda pior.”


— Caio Augusto Leite

É triste saber...


“Chorar não adianta, eu seco de tanto chorar e não passa. Ver TV, falar ao telefone, dançar, gritar, escrever, abraçar minha mãe, tomar suco de manga… nada adianta. Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar. É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim. Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero 
insistir no nosso canto.”
— Tati Bernardi

Te quero


“Te quero. Te quero molhado, com o cabelo despenteado, com cara de sono, com sorriso malicioso, com olhar sincero. Te quero sorrindo, bravo, nervoso, emburrado, feliz, chateado, triste. Te quero lindo, te quero feio, te quero desarrumado, te quero perfumado. Te quero na sala, no quarto, na rua, tanto faz. Te quero aqui, te quero acolá. Te quero para transformar eu e você em nós.”
— Tati Bernardi.

Nossos Silêncios


Eu evito, porque tenho certeza de que se te mandasse um simples sms agora, você seria capaz de ler minha alma através dele.
Você saberia o quanto foi burro por ter perdido minha amizade, sabendo que eu era madura o suficiente pra aceitar que não teria seu amor, enfim.
Deixa como está, nossos silêncios conversam e devem se entender.

Onde está o coração das pessoas?




“Talvez o problema seja eu. Talvez eu espere demais das pessoas. Talvez eu queira muito. Talvez o problema seja meu. Onde estão os valores? Onde foi parar o conceito de certo e errado? Onde está o coração das pessoas? Sim, eu sei que ele fica do lado esquerdo do peito. Mas tem muita gente com o coração oco. Ou cheio de porcaria.”


— Clarissa Corrêa.

Seja Feliz







“Depois da meia-noite eu olhei para o céu e uma estrela me chamou a atenção. Era grande, forte, tinha uma luz diferente das outras. Era uma estrela especial. Brilhava. Se destacava. Olhei para ela, fechei os olhos, fiz um pedido. Eu pedi para você ser feliz.”


— Clarissa Corrêa




Presente antecipado de natal


“Queria entender porque um ser de tamanha inteligência entra na nossa vida, faz com que um afeto se torna amor, e depois vai embora? E não se contenta de só ir embora não, ainda tem que virar a minha vida pelo avesso e deixar a saudade como presente antecipado de natal.”

— Thiara Macedo (sdpm)