segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Espelho


(Classificação: NC - 17)




Ele a beijou lentamente, levando êxtase ao corpo, as mãos passeavam pelas curvas dela, a língua bailava uma dança sensual em sua boca molhada. Seus corpos tremiam sobre o deleite do prazer. Ele a virou, suas costas encaixando no peito dele, sussurrando contra sua pele, mordiscou seu pescoço, desenhando com a língua até o ombro, as mãos moldavam seu corpo sobre a roupa, acariciava seus seios, ela arqueou, gemeu, ofegou... sobre o tecido ele circulou os mamilos já intumescidos de prazer. Posicionado na frente dos dois, um espelho grande projetava seus corpos fundidos, mostrando o reflexo de seus movimentos eróticos. Sensual!

Ela estava com os olhos fechados, concentrados, suas mãos seguravam as coxas dele, seu baixo ventre pulsava de desejo. Ele acariciou seus seios, suas mãos desceram para a barriga reta e mais um pouco... sobre o tecido da calça jeans, ele massageou seu centro de prazer, intensificando até ouvir um grito suave dela. Ambos estavam arrepiados, querendo mais, o fino tecido das roupas tornaram-se obstáculos, ofegante ele a despiu com destreza, o espelho mostrava as curvas femininas deleitosas totalmente nua, a mercê das mãos ávidas dele. Ele estava completamente vestido, a imagem eroticamente sensual, a olhou possessivo, disposto a dar e receber o prazer merecido. 

As mãos dela se agitaram, na ânsia para o livrar de suas roupas também, gentilmente ele afastou suas pequenas mãos de suas vestes, sussurrando que aquele momento era somente dela, que ela era somente dele! Prometeu entre beijos no ombro nu que a faria chorar de alegria e prazer. Novamente ela ofegou, antecipando a promessa de êxtase. 

Ele a virou para si, as mãos em sua cintura, ele mirou seus olhos no espelho, e a imagem dos dois entrelaçados em um abraço apertado, ela nua e ele ainda vestido, inundou-o com uma sensação de luxúria tão poderosa, que ele quase gritou de prazer. Ela circulou seus braços ao redor de seu pescoço, ficando na ponta dos pés, seus seios roçavam sensualmente o peito dele sob a camisa, ele a olhava fascinado, ela distribuiu pequenos beijos por sua boca fechada, passando a língua em seus lábios, querendo provar seu gosto. As mãos dele apertaram suas nádegas, aproximando seus quadris até que ela sentisse toda a extensão de seu desejo, rígido e pulsante, suas coxas instantaneamente tornaram-se úmidas, engolindo em seco, ela ofereceu seus lábios para que ele a beijasse, ele abriu-lhe os lábios, provocando-a com a língua em um beijo ardente. Os lábios doces, suaves e quentes exploraram os seus, brincando com a textura da sua língua.

Novamente ele a virou de costas pra ele, beijando a pele quente de seu pescoço, traçando com a língua a delicadeza de seu pequeno lóbulo. Agora, com ela nua, só pra ele, suas mãos percorreram sem qualquer impedimento seus seios, o polegar circulou o mamilo até que este estivesse ereto, uma leve beliscada e ela gritou, mordendo com força o lábio inferior. Acariciou o vale entre os seios, a barriga e sua mão desceu mais e mais, sorriu maliciosamente quando ela arqueou os quadris em um convite silencioso para que ele a tocasse ali... onde o desejo gritava pra ser saciado. 

Ele não a tocou, apenas sussurrou em seu ouvido pra que ela abrisse os olhos e os visse no espelho, ela o obedeceu como se ele tivesse lhe dado uma ordem. Ela abriu os olhos devagar, ofegou quando o reflexo do espelho lhe mostrou a cena mais sexual de sua vida. As mãos dele a poucos centímetros de sua pélvis, sua pele brilhava de suor e desejo, queimando no calor de sua excitação.

—Olhe! —Dizia ele com a voz rouca. Os olhos queimando sua pele de excitação. — Olhe como seu corpo responde ao meu! 

Aproximou ainda mais suas mãos, roçando de leve na umidade de seu prazer. 

—Apenas olhe! E sinta! — Ele a apertou em seu corpo, sentindo toda a potência de sua masculinidade. 

Ela umedeceu os lábios, agora tão secos, ansiando por ser beijados, com urgência.

A respiração quente dele queimou sua pele, ela queria virar e aplacar seu desejo, rasgar as roupas dele e mergulhar em seu corpo, senti-lo dentro dela, dando-lhe prazer. Ele a impediu. Dessa vez, suas mãos a tocaram! Ela fechou os olhos, sufocando o gemido. Ele sorriu, um sorriso sexy de triunfo.


O polegar acariciou seu centro de prazer em movimentos circulares. 

— Abra os olhos e me veja, veja seu corpo derretendo de prazer, tremendo de desejo. — Ele fazia com que as palavras soassem sensuais, prometendo e cumprindo com excitação.

Ela novamente abriu os olhos, ele a mirava através do espelho, lutando por autocontrole, querendo a tomar ali e agora. Paciência, pensava ele... antes a queria implorando pra ser preenchida por ele, somente ele. E ele a teria, gritando por isso.

Ele intensificou os movimentos, através do espelho, ela via seu carinhos, a mão grande tão gentil, ela arfou quando ele introduziu um dedo nela, gemeu quando um outro dedo acompanhou o outro, gritou quando um terceiro seguiu o mesmo caminho, ela podia sentir o coração dele bater acelerado em seu peito, sentiu sua ereção aumentar ainda mais, inacreditavelmente. Perdeu-se na excitação, seu corpo querendo ganhar asas. Voar para o infinito!

Ele gemeu baixinho, os olhos sempre abertos, a respiração oscilava, sentiu-se desesperado para penetra-la. Ainda não, não agora... pensava ele, não antes dela chorar de prazer, e implorar pelo seu corpo. No espelho, a moldura de seu prazer gritava em agonia. Em uma expressão torturada, sentia-se a beira do abismo, uma sensação de perigo eminente, o clímax chegando aos poucos. 

Os movimentos de seus dedos dentro dela tornaram-se quase rudes, apressados... ele afastou seus cabelos e beijou-lhe a nuca, a outra mão apertava seus seios com ousadia e sensualidade, delineando-os sobre sua mão.

—Goza pra mim! —Ele lhe suplicou humildemente.

Seus olhos se abriram, dilatados. A imagem dele tão vulnerável e suplicante a encheu de ternura. Insinuou seu corpo ao dele, querendo também lhe dar prazer através das roupas, era tão injusto a nudez dela, enquanto ele ainda estava com todas aquelas roupas. Ele mordeu os lábios com ferocidade, ela o estava torturando, o plano era dar-lhe prazer primeiro e depois se perder em seu corpo, provar o seu gosto. Mas ela o estava enlouquecendo de desejos.

Ela sentiu-se em um balé coreografado entre gemidos, os gemidos dela! Ela tentou prolongar aquela doce agonia, mas foi vencida pelo prazer sentido, o seu grito ecoou por todo o quarto, seu corpo convulsionava de desejo. Por alguns minutos ele apenas a segurou em seus braços, os batimentos acelerados. Ele estava dolorosamente excitado. 


O espelho mostrava seus corpos unidos, o dela ainda ansiava pelo dele, mesmo depois de um orgasmo delicioso. O dele pulsava de desejo.

Ele a pegou no colo, aninhando seu corpo suado em seu peito. A levou até a grande cama com lençol vermelho, como a paixão dos dois, a deitou preguiçosamente, o corpo ainda se recuperando. Ela o olhava com os olhos cerrados, ele estava tirando suas roupas quase com violência, se atrapalhou com os botões da camisa, rasgando-a sem paciência. Ela sorriu docemente. Ele arqueou uma sobrancelha divertido, a calça e a cueca foram tiradas com mais calma, com direito até a uma dancinha sensual. 

Ela abriu os braços o chamando, os olhos saboreando seu corpo definido, parando com ousadia em sua ereção.

Ele cobriu o corpo pequeno com o seu, beijando-a com sofreguidão, introduzindo a língua em sua boca com beijos profundos, querendo beijar-lhe a alma.

Mas não queria ir com calma, já tivera paciência demais, já lhe dera prazer, agora era a hora dos dois se darem prazer, unindo seus corpos ansiosos. Sua mão a tocou, sentindo-se orgulhoso por ela já estar pronta novamente pra ele. 

Ele segurou-lhe os quadris e com habilidade a penetrou com um só movimento. Cavalgou em seu corpo quente, irradiando calor e excitação. Os movimentos eram alucinados, ritmados, sincronizados. Ela enroscou suas pernas em seus quadris, as unhas cravaram-se em seu ombros o puxando pra si, beijando sua boca, sentindo o hálito quente, gostoso!

Ele gemeu o seu nome, ela bebeu seu gemido e o arranhou com mais força, a dor intensificando o seu prazer. 

Seus movimentos dentro dela tornou-se frenéticos, ele abriu os olhos antes dos dois simultaneamente atingir o clímax, os lábios entreabertos, os olhos cheios de desejos a viu brilhar de excitação, suspirando, se agarrando a ele como se fosse alçar vôo. Ele sorriu, satisfeito... tombando seu corpo poderoso sobre o dela, exausto, acomodando sua cabeça entre o pescoço e os cabelos dela, sentindo seu perfume, inebriando-se com o seu aroma de mulher. 

E a promessa dele fora cumprida, ela agora chorava de alegria e felicidade, abraçando seu corpo ainda quente e úmido, sentindo o seu peso e o seu coração.

Ele a ouviu praguejar baixinho quando ele saiu de cima dela, beijou-lhe a boca apaixonadamente, lento e sensual. Um sorriso brincando em seus lábios quando a ouviu gemer sobre sua boca, insaciável.

—Durma querida, você precisa descansar! —Ele a embalou em seus braços. — Nós precisamos descansar. — Ele mentia deliberadamente, não estava cansado, se ela se encaixasse mais nele, poderia sentir sua nova ereção pronto pra amá-la uma vez mais e mais e mais. Mas ela parecia tão cansada depois do ato de amor, fechou os olhos obedecendo, exalando felicidade com a preocupação dele. 

Ele a admirou dormindo, os grandes cílios dela quase tocavam seu rosto, o sono tranquilo, a boca timidamente desenhava um sorriso de alegria, puxou o lençol sobre seu corpo a cobrindo, os seios subiam e desciam, tentadores. 

Roçou os lábios nos dela em um beijo casto, provando seu gosto novamente. Dormiu, sonhando com ela, com imagens dos dois no espelho, seus corpos entrelaçados, seus corações batendo juntos, como poesia de amor... em movimento.

Sorriu dormindo, suas mãos a abraçando ainda mais, aconchegando seu corpo ao seu, sonhando com ela e a sentindo na doce realidade. Tão sua! Pra sempre em sua vida. 

Sempre e sempre!






— Rosi Rosa

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