sábado, 4 de abril de 2015

Escrevendo...



Escrevendo... 

Quero te esquecer em palavras. 
Entretanto, não consigo. Você continua sendo minha única inspiração. 
Meu único desejo. Meu único amor. 
Talvez eu te mate nos próximos versos. Destruo o amor. Rasgo as últimas declarações. Nego o desejo. Reescrevo a minha história... sem você nos meus capítulos. Sem você em minha vida. 
Transformo as palavras em adeus e você em passado. 
É... talvez eu consiga te esquecer, afinal. 
Rejeitando todas as formas de arte, todas as formas de escritas. Todos os poemas e poesias. Rejeitando as canções que falam de você. 
Talvez eu consiga te esquecer quando ao olhar um arco-íris não veja o brilho de seus olhos ou sinta o calor de seu sorriso. 
Talvez eu consiga te esquecer quando fechar os olhos para o colorido do mundo e enxergar apenas o cinza frio de sua distância. 
Rasgarei os versos. 
Emudecerei as músicas. 
Deixarei de ver as beleza das cores. 
Riscarei seu nome dos meus textos. Dos meus sonhos. Do meu coração. 

E talvez assim, eu consiga te esquecer. 


— Rosi Rosa. 

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