quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O começo



Sentimentos aflorando! Será que Patrick está pronto para amar e se deixar ser amado?



Minha visão para o final do episódio 4x09.




Minha primeira fic Jisbon The Mentalist.






Teresa observava Patrick entre uma colherada e outra do sorvete que estavam dividindo, cada traço dele, seus olhos, aquele sorriso que só ele tinha com um ar de malícia, ele era tão perfeito e tão imperfeito ao mesmo tempo, ultimamente ele ocupava cada espaço de seu pensamento, seu melhor sonho, e tantas vezes seu pior pesadelo! Não poderia e não deveria amar Patrick Jane, mas seu coração e seus olhos já o amavam e ela temia que Jane descobrisse, lesse sua mente, não suportaria suas gozações diante sua paixão por ele.

Seus pensamentos foram interrompidos por ele com alguma gracinha que ela não ouviu mas que a fez despertar para a realidade. Jane entre um sorriso e outro começou a falar sobre a mudança de Doc e as perspectivas que o levaram a mudar:

PJ: _ Sabe Lisbon, quando eu morrer, podem queimar minha foto, ou construir uma estátua ou esquecer de mim totalmente. Não poderia me importar menos.

TL: _ Não fala sério. Todos querem ser lembrados.

PJ: _ Vaidade infantil.

TL: _ Quero ser lembrada.

PJ: _ E será, amorosamente, mas não se importará porque quando está morta, está morta e até lá... temos sorvete! 

Jane serviu de uma colherada de sorvete generosa e Teresa o seguiu se deliciando com a taça grande de sorvete a sua frente!

Apesar de seu lado infantil e introspectivo Patrick notara algo de diferente em Lisbon, seus olhares, seus pensamentos perdidos sempre que estava com ele, ele mesmo já não sabia o que sentia por ela, se amizade ou amor! Temia se apaixonar novamente e Red John tirar isso dele friamente como fez com sua esposa e filha, temia por Teresa, não poderia arriscar sua vida, morreria só em pensar que algo de ruim poderia acontecer com ela caso resolvesse se declarar! Perdeu seus olhos na mulher a sua frente distraída tomando seu sorvete, parecia uma criança de tão feliz, por alguns segundos seus olhos se encontraram e naquele instante Jane viu além, dentro da mente de Teresa e não pode medir o amor que viu em seu olhos, ela estava apaixonada por ele, e ele inevitavelmente louco por ela, como agiria de agora em diante? Em súbito levantou-se e disse qualquer coisa sobre cochilar em seu sofá para Teresa e saiu apressadamente sem lhe dar tempo de impor qualquer objeção, precisava pensar, precisava decidir o que fazer a seguir.

Teresa já o conhecia tão bem, e xingou mentalmente seu coração por amar alguém tão infantil quanto Patrick Jane, provavelmente quando chegasse na sede da CBI ele estaria tomando seu chá, rabiscando em seu caderno e deitado em seu sofá, tão infantil, tão Patrick Jane, ela terminou o sorvete vagarosamente evitando ao máximo voltar a vê-lo e não saber o que fazer com os seus sentimentos.

Patrick chegou ao seu destino cauteloso, parou o carro e seguiu lentamente até a lápide de sua esposa e filha no cemitério, ajoelhou-se e chorou, pediu perdão por ser tão estupido e ter causado a morte delas, pediu perdão por não ter conseguido ainda sua vingança, e pediu perdão a sua esposa por estar amando Teresa Lisbon e pediu ainda mais forças para renunciar esse amor, limpou as lágrimas, levantou e foi embora. Demorou propositalmente para chegar até a CBI, não queria encontrar Teresa, no momento queria estar em seu sofá conversando com a imagem de Elvis, quem sabe assim seus pensamentos com ela dariam um tempo, dirigia cautelosamente, sem pressa.

Lisbon havia chegado em seu escritório, passou pela mesa de Van Pelt cumprimentando-a rapidamente, seus olhos ávidos por encontrar com ele, atentos a cada rosto, mas em busca de apenas um... avistou o sofá, vazio, onde estaria Jane?

TL: _ Cho, você sabe onde está Jane?

KC: _ Não chefe, desde que vocês saíram ele ainda não pisou aqui!

TL: _ Tudo bem, ele deve estar por ai analisando o vento, típico do Jane!

Teresa foi para seu escritório, analisar algumas papeladas, talvez pensar em algo que não fosse Patrick Jane, ledo engano, Jane já fazia parte de seus pensamentos e por mais que tentasse ele não sairia tão fácil de sua cabeça.

Algumas horas se passaram e nada de Jane, aos poucos a CBI estava deserta, apenas Lisbon fingia ler alguns papéis na espera de Jane, onde ele estaria? Ele foi claro quando disse a ela que iria cochilar em seu sofá, a deixou sozinha para dormir e nem sequer chegou a entrar na CBI, cadê ele? Teresa se perdia em preocupações, seu coração acelerava ao imaginar que algo de ruim poderia ter acontecido com Jane, será que Red John o pegou? Negou para si mesma com a cabeça, quando o viu entrar sorrateiramente analisando cada espaço do ambiente escuro a sua volta, testificando que estava só, na ponta dos pés foi até seu sofá e deitou, seus olhos pesavam, ficou feliz por estar só, pelo menos por aquela noite encontraria com Teresa apenas em seus sonhos, só ali ela estaria segura, só em seus sonhos o amor por ela poderia acontecer!

Da mesma forma como viu Jane chegar, nas pontas dos pés, Teresa também foi até ele assim, chegou bem perto dele, imaginou seu corpo sobre o dele, desfez tal pensamento, um leve pigarro fez com que Jane abrisse os olhos e se deparasse com ela o observando, ela estava com raiva suas expressões a denunciavam, mas ela estava igualmente linda!

PJ: _ Oi Lisbon, posso te fazer um chá para aliviar sua garganta desse pigarro! Foi irônico, sabia que isso irritava Teresa, queria 
distância-la dele, mesmo ambos sofrendo!

TL: _ Você tirou um cochilo em qual sofá? Saiu tão rápido de onde estávamos e só chegou agora? O que você estava aprontando Patrick Jane? 

Patrick sentou no sofá e bateu com mão ao seu lado indicando para ela sentar também, Teresa sentou ao seu lado na penumbra da noite, tentando não pensar em nada sexual, mas estar ao lado dele e ter pensamentos ingênuos era pedir demais para sua mente.


Jane fazia um esforço sobre-humano para não agarrar ela ali e fazer amor exaustivamente até cansar, mas se contentaria com uma boa conversa.

PJ: _ Lisbon, eu estive visitando minha esposa e minha filha! Seus olhos transpareceram uma tristeza que muitas vezes Lisbon percebera desde que começou a trabalhar com ele.

Ela não soube o que falar, se sentiu minúscula diante do sofrimento dele, incapaz de lhe tirar a dor, a única coisa que pôde fazer no momento foi abraça-lo, tão forte e tão acolhedor que não soube quem estava consolando quem!

A reação de Jane foi de surpresa, a distância que impôs em seu pensamento fora quebrada com esse abraço, toda a sua convicção em se manter distante foi lançada ao chão, o perfume de Teresa sendo inalado por suas narinas, sua mãos percorreram suas costas provocando um leve arrepio nela, um sorriso de canto se fez em Jane, ambos haviam perdido essa batalha!

Teresa se desmanchou nesse abraço, sentiu com as pontas dos dedos a firmeza das costas de Jane, imaginou sua unhas contornando cada espaço de seu corpo nu, sua boca pousou em seu pescoço e antes que pudesse raciocinar depositou um beijo quase casto no pescoço de Jane, o viu arrepiar e em instantes sua bocas estavam coladas, suas línguas bailavam, brincando uma com a outra, o desejo aumentando em cada beijo mais profundo...

Jane delicadamente a deitou no sofá cobrindo todo o corpo dela com o seu, suas mão percorreram milimetricamente o corpo dela, alternando com beijos, enquanto Teresa usava suas unhas lhe proporcionando um prazer sem igual, palavras foram ditas quase sussurradas, declarações eram feitas ao pé do ouvido, respiração ofegante de ambos tornava o clima ainda mais excitante, roupas foram sendo jogadas a esmo ao chão, seus corpos queimavam de prazer, precisavam um do outro, precisavam aplacar esse fogo que os consumiam, as únicas peças que restaram foram as íntimas  Jane admirou aquele corpo perfeito vestida apenas com peças minúsculas, arrancou o sutiã e abocanhou um dos seios e com uma das mão acariciava seu centro úmido, a sensação foi delirante, Teresa se contorcia de prazer, Jane falava coisas sem nexo, seu membro latejando... Teresa retribuía cada toque, cada beijo, mas o prazer era tanto que estava perdendo os sentidos, precisava dele dentro dela, sussurrou em seu ouvido: "Jane, vem pra mim, eu preciso de você!"

Prontamente foi atendida, as únicas peças que impediam de concluir o ato agora estava junto as outras no chão, Jane cuidadosamente penetrou-a, por segundos não se moveu, queria que ela acostumasse com o seu membro dentro dela, ela era tão pequena e frágil que temia machucá-la, sentiu unhas arranhando suas costas em sinal de protestos, ela queria mais, queria movimentos, e uma dança sensual começou, lentamente até chegar num frenesi alucinadamente, com estocadas profundas e compassadas, gritos, gemidos, corpos suados, molhados, estavam matando o desejo que tinham um pelo outro, explorando, descobrindo, amando... desfrutando as delícias que emanavam.

Jane sussurrou um " Eu te amo" inaudível aos ouvidos de Teresa, que respondeu igualmente sussurrados sua declaração, seus corpos se uniram ainda mais, alcançaram juntos o prazer absoluto, Jane jorrou seu líquido dentro de Teresa, cansados e saciados, ficaram abraçados ouvindo apenas o som de suas respirações e o bater de seus corações, Teresa depositou um beijo no braço de Patrick, e antes de falar qualquer coisa, ele já havia desvendado seus pensamentos.

PJ: _ Teresa, eu te amo, você me ama, não há mais o que disfarçar, desta vez eu vou fazer diferente, nada e nem ninguém vai tirar você de mim, nem mesmo minha infantilidade e nem sua teimosia, vamos ficar juntos para sempre! Dito isso beijou sua testa delicadamente.

Teresa apenas assentiu, e se perguntou a quanto tempo Jane sabia desse amor que ela sentia por ele e a quanto tempo era correspondida em silêncio, deu um longo e apaixonado beijo em Patrick.

TL: _ Eu te amo Jane, obrigada por desvendar meus mistérios! E o abraçou, iniciando assim mais uma sessão de caricias, culminando em mais algumas horas de amor e sexo.

E assim começava uma linda história de amor...











Fim*



_ Rosi Rosa

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